Olá pessoal, Igor aqui! HOJE É DIA DA DONA MAROCAS! – Caso alguém não tenha entendido, por favor não comente, pois fará com que eu me sinta velho. Olha, pela alegria no início vocês já podem antever que eu amo, AMO Toy Story – não o 3, mas isso é uma conversa para outro dia.
‘’Ah Igor, então nem vou ler essa crítica porque ela já está fadada à parcialidade.’’ Meu jovem boneco de brinquedo, de onde vem toda essa amargura? Embora eu consiga admitir que é um medo válido, deixo claro que, embora Toy Story tenha marcado minha infância de uma forma inimaginável, eu não tenho necessariamente uma memória afetiva tão grande ao ponto de me cegar completamente e a maior prova disto é o meu desgosto pelo terceiro filme.
Muitos podem estar ainda mais ultrajados por isso, mas eu simplesmente sinto que o terceiro filme não traz nada de tão novo para a saga e poderia ser esquecido completamente. Não é ruim, só não me faz sentir como os outros fazem.

Agora, a Disney assume seu lado masoquista e se coloca na árdua tarefa de contar a história do herói que deu origem ao brinquedo mais amado do universo das animações. Buzz Lightyear. Admito que é uma premissa interessante, nós agora vivenciando o que as crianças daquele universo vivenciaram e que levou elas a comprarem de forma completamente descontrolada o brinquedo. Mas, sem mais delongas, vamos ao filme.
Lightyear é um filme de ação e aventura lançado pela pequena e independente Pixar – hehe – em meados de junho de 2022. Como eu disse anteriormente, a premissa completa do filme é que esta é a história responsável pela popularização do brinquedo visto nos filmes da Saga Toy Story, logo, é um filme infantil com história simples para garotos como Andy.
‘’Ah Igor, por que você fez questão de ressaltar esta última parte?’’ Bom, porque foi assim que eu entrei no cinema, pronto para ser o Andy e me apaixonar – ou “reapaixonar”, no caso – por este grande patrulheiro espacial. Mas, infelizmente, o filme foi bem finito e nada além.
Primeiramente, deixo claro que a história simples, como previsto, não é necessariamente o problema do filme. Contar a história de uma missão espacial, na qual Buzz precisa batalhar para retirar todos os seus amigos – e tripulação – de um planeta, enquanto é perseguido por uma raça de robôs, é um plano de fundo bem interessante como ponto de partida, mas não como ponto de chegada, como ocorre no filme. Mas calma, eu explicarei o que quero dizer.

Aqui nós vamos dar uma mudada no padrão normal dos textos do blog e deixaremos de lado a separação entre pontos positivos e negativos. O motivo? Existem pouco pontos efetivamente negativos e sinto que não são eles que realmente estragam o filme para mim.
Tecnicamente o filme é um espetáculo, sem brincadeira. É possivelmente o filme mais bonito da Pixar, batendo de frente com Os Incríveis 2. Neste mesmo caminho, Chris Evans está sensacional no papel e, após a saída do Tim Allen, consegue trazer à vida o nosso tão amado ‘’astronautinha’’.
‘’Mas Igor, por ora você está me falando que é tudo perfeito.’’ Olha, na verdade é por aí mesmo, mas parece que a Pixar caiu em sua própria armadilha. Digo isto porque, após décadas de filmes sensacionais de apertar o coração, as expectativas criadas pelos fãs são, naturalmente, altas e, para falar a verdade, este filme não supre nem a dos mais mornos dos telespectadores.

Aqui já deixo claro que o filme não é ruim, mas é incrivelmente genérico e talvez isto seja o maior pesadelo dos executivos da grande das animações. Sabe aquele típico filme que você termina e sente que no dia seguinte vai esquecer tudo e sua vida vai seguir? Então, é este.
Penso que muitos podem estar achando que isto não é tão ruim, mas vindo do estúdio que nos trouxe Soul, Divertidamente, Os incríveis, Up, Ratatouille – maravilha maravilhosa de Deus – e muitos outros, um filme que causa completa indiferença é uma lástima.
Enfim, sem me estender demais, não quero jogar água na festa de vocês e ressalto que Lightyear é um filme legalzinho e diverte durante as suas 1h30min de duração, mas apenas isso. Caso você seja um mega fã de cinema, acho que assistir não fará mal, mas caso você queira dar aquela economizada, sinto que você não perde nada ao esperar o filme lançar no streaming.
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