Olá pessoal! Igor Aqui! No final do ano passado, o ‘’um pouco mais baby’’ Igor, ao sair do cinema de sua seção de Homem Aranha Sem Volta Para Casa, sentou-se em seu belo carro, maravilhado com todas as possibilidades que o filme havia aberto para o MCU.
E para ser sincero, quem não estava? Sabendo que o próximo grande lançamento do universo cinematográfico da Marvel seria Dr. Freaking Estranho e o MALDITO MULTIVERSO da Loucura, eu simplesmente acreditava que Homem Aranha seria a palhinha e o sucessor seria o Main Event. Mas eu estava errado… No entanto, o saldo é positivo. Eu vou explicar.
Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura é a tão aguardada sequência do filme do herói de 2016 e vem com a difícil tarefa de abordar as consequências das questionáveis aventuras do Steven Strange pelo multiverso da Marvel.
‘’Ah Igor, e como eles pretendem fazer isso?’’ Excelente pergunta jovem gafanhoto! Eles pretendem fazer isto trazendo a maior e mais conveniente ferramenta de roteiro na personagem da jovem e talentosa Xochitl Gomez, a Miss América – e não, não estamos falando do concurso de beleza.

Alguns de vocês podem estar se perguntando o motivo de eu chamar ela de ferramenta de roteiro, e eu respondo. Nada mais útil do que uma personagem com o poder de viajar pelo Multiverso quando se pretende fazer um filme expondo todos os riscos de viajar pelo Multiverso, não é mesmo? Especialmente se ela for tão rasa que sua presença no filme não cause tanto impacto no telespectador ao ponto de, por vezes, você nem lembrar que ela está lá.
Mas enfim, neste contexto, temos uma grande aventura interdimensional em que nosso Herói Mágico precisa fazer de tudo para não deixar esta nova ferram… opa… esta nova e jovem personagem cair nas mãos erradas.
Olha, pode parecer preguiça minha, mas eu realmente não vejo a necessidade de analisarmos a fundo todos os elementos do filme, isto porque eles já foram estabelecidos de forma corriqueira em outros longas da Marvel: Bennedict Cumberbatch é excelente como Dr. Estranho; Elizabeth Olsen já se consolidou como a Feiticeira Escarlate deste universo; Wong é incrivelmente engraçado e adorável e toda a mitologia criada para o Herói funciona que é uma beleza. Mas tudo isto vocês já sabiam!

Então vamos falar do que é novo, new, nuevo, nouveau, nuovo, neu e új – Produção adverte, o Google Tradutor não foi utilizado para a escrita desta parte, o Igor fala mais de 7 línguas diferentes, incluindo húngaro. É verdade este bilhete.
E, para a análise destes novos elementos faremos a natural separação entre pontos positivos e negativos, um padrão deste blogzinho aqui. E como eu tô de bom humor, vamos começar pelos positivos.
O grande ponto positivo, minha grande alegria, tem nome, altura, peso, gostos peculiares e um nome conhecido: Sam Raimi. Se você não vive em uma pedra do mundo cinematográfico, já deve ter assistido algum filme deste monstro, porque ele fez vários projetos bem underground e independentes
– Homem Aranha;
– Homem aranha 2, A.K.A. o melhor filme de heróis de todos os tempos;
– Homem Aranha 3, A.K.A o maior guilty pleasure dos filmes de heróis de todos os tempos;
– Arraste-me Para o Inferno;
– Saga Evil Dead.
Com esta pequena lista você já pode perceber que temos uma divisão em dois grupos: terror e filmes de herói e agora ele fez um bebezinho fundindo os dois. Dr. Estranho e o Multiverso da Loucura contratar Sam para direção foi uma combinação tão perfeita quanto pedir uma pizza em um dia de mau humor.
O diretor FINALMENTE quebra a fórmula Marvel e nos traz um filme incrivelmente corajoso, algo que, embora de extrema qualidade, sempre foi um fator ausente nos filmes de heróis da grande Disney.

Logo no começo, com uma clara exposição de poderes do(a) grande vilão(ã) do filme, o diretor estabelece aquele grande clima dos Slashers antigos, de ter um monstro incrivelmente poderoso perseguindo nossos protagonistas que, até certo ponto, são completamente incapazes de confrontar o antagonista. Enfim, nunca pensei que diria isto, mas temos quase que um ‘’Sexta-Feira 13 Disney Edition’’
MAS, nem tudo são flores e infelizmente temos muito mais de Homem Aranha 3 neste filme do que eu gostaria. Embora o sentimento de pressa e o de cenas cortadas seja uma constante durante o filme, o que realmente pegou para mim foi o primeiro ato. É exposição atrás de exposição, com personagens correndo de um lado para o outro, tentando explicar todos os conceitos importantes ou os acontecimentos relevantes de filmes passados, para os telespectadores que tem vida social e não conseguiram assistir todos os 550 novos conteúdos que a Marvel lançou no último ano.
‘’Mas por** Igor, tá reclamando só de uma exposiçãozinha? Coisa boba poh!’’ Olha, eu realmente perdoaria a exposição exagerada se eu tivesse sentido que a recompensa posterior foi tão grande ao ponto de eu meter o famigerado: perfeito sem defeitos. Mas, infelizmente não é o caso.
E isto nos traz ao grande elefante na sala: o Multiverso. Pelo título e pela introdução do texto você já pode ter imaginado que não é tudo aquilo que muitos imaginavam, mas eu ratifico, é ainda menos do que você imagina neste exato momento – salvo, óbvio aqueles que já assistiram ao filme né. Dã!

O GRANDE MULTIVERSO do filme se resume, basicamente, em 3 universos… Sério mesmo, o mesmo número de universos relevantes de Homem Aranha Sem Volta pra Casa. E ISTO QUE EU ESTOU SENDO GENEROSO e contando dois ‘’meios universos’’ para formar um inteiro – aula de matemática rápida 0,5 +0,5 = 1.
Olha, mesmo no melhor dos olhares, isto é incrivelmente decepcionante. Era de se esperar algo bem maior do que uma montagem deles passando por vários mundos – que deve durar nem 30 seg – para eles estacionarem e acharem que está bom. Enfim, a decepção.
Em conclusão, embora minhas reclamações sejam relevantes e merecidas, eu não posso deixar de parabenizar o sopro de ar fresco que é este filme! Então, mesmo com todos os seus defeitos, os seus lindos visuais, plano de fundo interessante e sua pitada de terror, formam um bom ‘’prato feito’’ para os fãs do cinema de heróis, mesmo que outros restaurantes tenham ‘’pratos’’ – leia-se filmes, ok? – mais refinados e trabalhados. Mas tenham em mente que existem várias pessoas que preferem o PFzão aos pratos mais trabalhados, então não se surpreendam com eventual recepção mista.
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